quinta-feira, 16 de junho de 2016

Esse cansaço de amar, de amar alguém. Esse temor que sinto em imaginar alguém de novo na minha vida. Esse amor largado pelo caminho como se fosse migalhas de pão. Esse cansaço de viver pela metade o que deveria ser por inteiro. Hoje eu sou tão apática, hoje estou tão cansada de mim mesma que resolvi deixa de amar alguém .
Quem sou eu?


Quem sou eu? Sou aquela menina boba de sorriso frouxo, alma grande e mente imperativa, sou um rio de emoções. Choro com uma facilidade, tenho meus defeitos, vários, no entanto que não tem?  Posso até ferir com minhas palavras as vezes, mas meu coração ficará destruído. Não gosto desta parte, sou isso tudo e tenho que aceitar e de alguma forma melhorar a cada dia.  Sou aquela também que todos querem como amiga, mas como amiga. Não ouse pensar que serei a mãe de teus filhos ou a dona de casa perfeita. Cozinho sim, para mim, se queres venha, mas tem que ajudar! Não sou feminista, acho que não. Eu só sei que quero muito mais do que conceitos definidos e regras da sociedade. Hoje eu sei quem sou, e melhor, sei quem quero ser. E se a vida deixar vou além, muita além do horizonte. Meu coração é grande minha mente traz ideias que só os loucos aceitam como normais. Ah, já sofri também e aprendi da pior forma a esquecer, é ruim quando amamos alguém e ele simplesmente se vai. É, ele foi e eu fiquei, então precisei seguir em frente. Hoje não deposito meu amor em coisa solúveis, somente em coisas concretas, como minhas palavras, meus beijos, meu sorriso. Quem sou mesmo? Sou essa simples poesia cotidiana, vivente em seu casulo de emoções e feições infantis. Forçada a ser forte desvendei o verdadeiro significado de ser quem sou. Sou de tudo um pouco, e foi recolhendo cada pedrinha que hoje me construir e descobrir como é bom ser assim. Como é bom viver livre dentro de mim. 

Mais amor por favor!

Mais amor, sim mais amor! Eu preciso, você precisa, precisamos. Mas quem irá compartilhar a primeira gota de amor? Quem será capaz de joga a primeira semente nesse solo de terra árida, essa que vivemos e disputamos um com os outros o lugar mais alto. É, mais amor, por favor! Me faça esse favor, antes de amar alguém, respeite, isso mesmo respeite, não consigo enxergar um sentimento mais cordial do que o respeito. Amor também é respeito, muita gente confunde amor com desejo e esquecem até de si mesma e dos outros ao seu redor. Deve ser por isso que pedem mais amor. Mais humor também, que tal deixa a seriedade das palavras dançarem com o humor, talvez as curvas da gentileza se apaixone pela simplicidade, talvez as palavras saiam com mais facilidade e com menos falsidade. 




Quem sabe o sorriso se torne o melhor de todos os remédios? Quem sabe! Existe muita coisa escondida em meio a esse amor. É preciso derrubar as plaquinhas da instantaneidade das redes sociais é preciso olhar com carinho cada gesto de sinceridade.  É difícil, mas tudo tem um primeiro passo. Esse amor, esse mais, esse tudo. Está ali pertinho do coração abaixo do ego e da soberba, da aparência. É só despisse da arrogância e cultivar a verdade e semear o respeito. Aí esse amor será tão natural quanto o pôr do sol, quanto um sorriso de uma criança. Vamos praticar esse amor, por favor!


texto: Rejane Santos  :)